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  • Foto do escritor: BLOG MÉTODO FOTOGRÁFICO
    BLOG MÉTODO FOTOGRÁFICO
  • 16 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

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Quando você coloca sua câmera em modo manual, você tem total controle sobre ela e irá começar ajustando manualmente a abertura e velocidade.

Mas Alléxia, como vou saber qual a combinação certa dos dois para a exposição correta?

Para começar, gostaria de dizer que no destaque EXPOSIÇÃO, lá do Instagram, eu fiz um breve resumo sobre os 3 pilares da fotometria, que são: ABERTURA, VELOCIDADE E ISO. Caso queira dar uma recapitulada, dá uma passadinha lá e volta aqui para aprender a aplicar aquelas dicas na sua câmera. (AQUI)


Quando você colocar sua câmera em modo manual, você deverá olhar dentro do visor, ou na tela, como funciona em algumas câmeras.

No visor, você vai fazer as alterações de velocidade e abertura e vai ter uma linha que vai te indicar quando a exposição estiver correta. Ou seja, quando essa flechinha que fica dentro do visor estiver apontando no ‘’0’’, que fica no meio, significa que a câmera entendeu que essa seria a melhor luz de acordo com a leitura dela naquele momento.


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Normalmente, ao ajustar a fotometria, evitamos mexer no ISO, por isso começamos ajustando abertura e velocidade. Caso o local do click esteja muito escuro, optamos por alterar de forma suave a sensibilidade do sensor. De modo normal, deixo sempre meu ISO no mínimo, que é ‘’100’’.


COMO ENCONTRAR O ISO NA MINHA CÂMERA?

Para isso você vai precisar ler o manual do seu equipamento, ou, até mesmo, assistir a algum vídeo no youtube, colocando a câmera que usa na pesquisa. O mesmo para velocidade e abertura do diafragma.


Para começar, eu preciso decidir o que quero fotografar e que abertura pretendo usar. Se for uma paisagem, vou buscar por um f-stop mais alto, pois me dará uma boa profundidade de campo para que tudo fique nítido.


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Já para fotografar um retrato, por exemplo, vou usar uma abertura mais baixa, fazendo com que o foco seja preciso no objeto e o fundo desfoque, tirando qualquer distração na imagem, trazendo a nitidez apenas para ela.





Depois da abertura, vou ajustar a velocidade. Para isso, vou pegar a ajuda da setinha apontando no ‘’0’’ do visor que falei acima. A própria câmera vai me dizer até onde devo ir para a velocidade ficar ok com a abertura que eu escolhi usar.


Na teoria é isso: você usa da ajuda da câmera para encontrar o ideal para aquela configuração inicial. Depois disso, faço um teste de luz, clicando uma foto qualquer. Caso esteja do meu gosto, ok, caso contrário, faço algum ajuste ali na velocidade para mais ou menos.


Se nesses testes eu achar que preciso trocar a abertura para poder regular a velocidade do meu gosto, assim eu faço. Porém, em casos de fotos muito escuras, por exemplo, eu me rendo ao ISO e acabo fazendo uma leve alteração nele.


Não esqueça que no momento você pode ficar sempre de olho no ‘’0’’ do sensor, pois às vezes a câmera não entende muito bem aquela configuração. Isto é, naquele instante, ela está no meio, mas quando clica percebe que a exposição alterou para mais ou menos.


É nesse momento que você usa da sua criatividade e entende o que você deseja. Muitas vezes, a câmera vai te entregar um resultado teórico e você pode não querer aquele resultado. Talvez queira uma foto mais clara ou mais escura, e isso não está errado. Na fotografia e na arte não existe certo ou errado, mas sim o resultado que você deseja encontrar.



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Texto e imagens: Alléxia Moraes


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  • Foto do escritor: BLOG MÉTODO FOTOGRÁFICO
    BLOG MÉTODO FOTOGRÁFICO
  • 18 de set. de 2020
  • 3 min de leitura

Olá, fotógrafos. Tudo bem?


Você tem dificuldades em fotografar dentro de casa?


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Durante a quarentena, minha estratégia para não ficar sem trabalhar e não perder alguns contratos que já estavam fechados, foi usar a minha casa para fotografar minhas clientes.

Já usava muito essa opção de “locação”, pois curto bastante essa vibe mais intimista, estilo lifestyle, nos meus ensaios. Minha casa sempre foi, de certa forma, um estúdio improvisado, pois tem uma entrada de luz muito boa, que eu já domino bastante.

Então, era só ter o cuidado de higienizar tudo, colocar um álcool gel no hall de entrada, usar máscara e evitar contratar auxiliar ou liberar acompanhantes durante os ensaios.

Existem muitas pessoas que não conseguem dominar luz e fotometria em ensaios internos e, por causa disso, acabam optando sempre por fotografar em áreas externas. Confesso que amo fotos com verde e aquele brilho incrível da luz natural ao ar livre, mas também, com o tempo, fui pegando gosto por cafés e ambientes internos, com uma luz mais difusa. Isso me trouxe o um domínio muito bom de luz, e acabou que foi de muita ajuda para esse momento de pandemia.

E é exatamente por conta desse domínio da luz e o costume de fotografar dentro de casa, que eu trouxe algumas dicas para vocês dominarem esse estilo também.



A primeira coisa que você deve ter em mente é: se você não tem uma luz boa na sua casa, ou ela é muito pequena, ou você mora com outras pessoas, não se preocupe, isso não te impede de fotografar dentro de casa. Existe um número muito grande de fotógrafos que atendem na residência dos clientes, isso é comum e deixa o ensaio ainda mais com a cara dele.

Isso pode até gerar um certo bloqueio no início, pois estará em um ambiente desconhecido, que você não tem intimidade. Porém, não é nada que você não possa se adaptar e, até mesmo, acostumar-se, se realmente gosta da proposta.


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Ao chegar na casa de um cliente, você precisa buscar por inspiração. Como fará isso?

Procure uma boa luz, pergunte para o seu cliente qual o local favorito dele da casa, onde ele costuma ficar mais nas horas vagas, entenda as composições dos elementos, deixe as coisas organizadas, entenda a história que você vai contar através dos clicks. Tente ser o mais sensível possível, para que além de fazer boas fotos, você extraia a essência da pessoa, ou pessoas, a serem fotografadas.

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Use uma lente grande angular, pois, normalmente, ensaios internos nos privam um pouco na questão de espaço. O mais interessante de você fotografar em casa, principalmente se for na casa do cliente, é você enquadrar o máximo que você puder, para literalmente contar a história e trazer essa sensibilidade ao ensaio.

É bem interessante você discutir com o seu cliente, antes do ensaio, a questão das roupas de cama e decorações desse ambiente.

Usar, de preferência, lençóis de cores neutras, decorações que não vão poluir a cena e dar aquele ar de desorganização na foto. Limpe criados mudos e cômodas, que são locais que costumamos deixar remédios, cabos de celular, livros, enfim. Esse tipo de coisa pode ser guardado e tirado da visão antes das fotos.

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Auxilie seu cliente a colocar flores, quem sabe, para trazer aconchego para a fotografia e também cores, para o caso de uma casa muito branca.

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Para ensaios de família ou bebê, você pode auxiliar na questão da escolha das roupas, para que elas combinem e conversem entre si e com o ambiente. Esses pequenos cuidados deixam o ensaio charmoso e não tiram a essência e naturalidade do seu cliente.

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Se você conhece um amigo fotógrafo que ama ensaios lifestyle e está um pouco perdido na produção, envia o link desse post para ele. Compartilhe também no seu Facebook.

Assim, esse estilo chega aos clientes e você terá novas oportunidades de trabalho nesse momento tão difícil que estamos vivendo no mundo. Todos nós queremos continuar com nossa arte e trazer lembranças para as pessoas.


Para ver um pouco mais do nosso trabalho, siga-nos no Instagram AQUI e fique por dentro de todos os posts em tempo real.


Beijos <3

 
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    BLOG MÉTODO FOTOGRÁFICO
  • 11 de set. de 2020
  • 4 min de leitura

A internet está cheia de dicas de como você pode avançar e se tornar um grande fotógrafo. Workshops de edição então, tem de perder as contas.

E quanto aos alertas? Com certeza dá para contar nos dedos os profissionais que se preocupam em alertar os iniciantes com os enganos do início da carreira. Enganos esses que nos paralisam e nos fazem querer começar tudo de novo, ou questionar nosso futuro na profissão.


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Para que isso não aconteça, vou começar com algo bem óbvio, mas necessário:


  • QUANTO MAIS EQUIPAMENTO, MELHOR:

Não é assim que funciona, já falei muitas vezes por aqui que quando estamos iniciando a grana é curta. Podemos sim começar com um equipamento mais simples, pelo menos até definirmos o que queremos fotografar e/ou nos estabelecermos financeiramente. Isso leva tempo e você precisa colocar na cabeça que quantidade não é qualidade.

Defina seu nicho! Por exemplo: se você está certo de que quer ser um fotógrafo de casamento, sabe que precisa de uma equipe e também precisa de um material reserva e lentes adequadas para registrar todos os momentos de forma perfeita. Até porque você não vai conseguir recuperar esse trabalho caso algo de errado, certo?!

Porém, se o seu caso é retratos femininos, qual a necessidade de você sair com uma mochila cheia de equipamentos, sendo que, muito provavelmente, vai usar apenas uma lente?

Pense nisso...


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  • MAIS BARATO VENDE MAIS:

Está certo que no início você ainda não tem tanta experiência, sua qualidade pode melhorar, sua edição pode melhorar, enfim, o seu trabalho como um todo. No entanto, isso não significa que você precisa entregar seu trabalho de mão beijada para o cliente.

Defina um preço que você ache justo pelo seu trabalho, porém, só depois de colocar no papel todos os seus custos até o momento. Defina também seu preço de deslocamento, se for o caso, e o valor para cobrir aquele ensaio. Não fique fazendo mais barato porque é amiga, ou dando descontinho para cliente chorão. Você precisa saber seu valor, pois todo mundo começa de baixo e vai progredindo com o tempo. O preço cresce junto com você, não esqueça.


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  • QUANTO MAIS PARCERIAS, MELHOR:

Acho importante falar disso, pois quando estamos iniciando os sanguessugas começam a te perseguir. Isso pode até parecer que é porque seu trabalho é muito bom, mas não, o interesse maior dessas pessoas é fazer você trabalhar de graça para elas.

E eu digo por experiência própria, passei por isso e fui muito enganada com falsas promessas de divulgação.

Você faz o seu trabalho, gasta tempo e, às vezes, perde um dia inteiro naquele job, para no final você perceber que gastou o tempo que poderia estar estudando. Isso tudo para beneficiar alguém, ou alguma empresa, que não se deu nem ao trabalho de te marcar na foto.

Daí você vai dizer o seguinte: mas pode ser feito um contrato de serviço para a parceria, certo? Claro que pode, mas eu não sabia disso, eu nem pensava em contrato de prestação de serviço com 5 meses de fotografia. Certamente, existem muitos fotógrafos que estão fazendo várias parcerias de boca neste exato momento, acreditando na ilusão de uma super divulgação.


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Vou ser sincera ao dizer que sim, existem parcerias que agregam, nem todo mundo quer abusar da sua falta de experiência. Porém, para encontrar essas parcerias, elas precisam ser estudadas e testadas, para que você tenha certeza de que seu trabalho será recompensando. Caso contrário, saibam que parceria não paga boleto.

  • EDIÇÃO DE FOTOS É TUDO:

Engana-se quem pensa que Photoshop resolve qualquer problema. Muito pelo contrário, ele pode ser uma das suas piores dores de cabeça, assim como foi comigo.

Não falo só na questão “dificuldade de trabalhar com a ferramenta”, mas no sentido de que a qualidade não está na quantidade de nitidez que você aplica na foto, nem na configuração que você usa de balanço de branco. A qualidade está naquela nitidez que você consegue na captura da foto, através das configurações do seu equipamento, ou na totalização que você obtém através do seu estudo de luz natural.

Ter um bom serviço, ser um bom fotógrafo, não é entregar uma foto bem editada para o seu cliente, mas a sensibilidade do seu olhar, seu estudo por trás daquele click e, ainda mais importante, a forma com que você trata o seu cliente.

Esqueça a história de você precisa comprar o workshop mais caro para ganhar cliente. O responsável por ganhar seu cliente é você, através do serviço geral que vai prestar para ele. Até porque, se ele não gostar do seu atendimento, ele não vai pensar nas fotos bonitas do seu Instagram.


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  • TODO MUNDO VAI TE APOIAR:

Por favor, não se engane com o conto de fadas da Disney. A história da família que apoia os sonhos da filha que resolveu largar o emprego para correr atrás de seus sonhos nem sempre é real.

Se aconteceu com você, parabéns, mas isso é algo raro. A realidade é bem diferente. Você será julgada, questionada e até cobrada por não conseguir mais ajudar como antes, em casos de pessoas que ainda moram com os pais ou são casadas.

Quando você começa um negócio e não é uma pessoa bem-sucedida – digo, não nasceu em berço de ouro - você vai passar por muito perrengue e sim, está sujeita a ouvir o que não quer de qualquer pessoa.

Então, o melhor a se fazer é seguir confiando em você mesmo, ou até pagando alguém para te ajudar, mas não vá pensando que vai ser um conto de fadas, pois não vai acontecer!


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Sei que não foi fácil ler tudo isso, mas são verdades que precisam ser ditas. Você precisa saber o que te espera se está começando e romantizando demais a profissão.

Trabalhar com o que ama é maravilhoso e recompensa internamente, mas o trabalho é duro.

Espero ter ajudado, qualquer dúvida deixe nos comentários.

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Beijos <3

 
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